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sábado, 26 de fevereiro de 2011

PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA EXPERIÊNCIA NO ATENDIMENTO MULTIDISCIPLINAR-PIBID

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Autora: Nathana Fernandes.
Co-autores:Indyele da Silva Fontoura e Maria Odete Dias de Campos
Orientadora:  Profª. Me. Leandra Boer Possa
Coordenadora do Subprojeto: Profª. Drª. Nara Vieira Ramos.  
INTRODUÇÃO
  O trabalho que apresentamos integra o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID, e oportuniza a nós, acadêmicos do Curso de Pedagogia, aprender a docência a partir da atuação durante a formação. Esta atuação está projetada no desenvolvimento de atividades pedagógicas com característica multidisciplinar na Escola Municipal Altina Teixeira. Nesta experiência, as crianças que participam das atividades são recebidas tendo em vista uma concepção de aprendizagem que se constitui num processo de construção e de produção ativa.
O processo de construção da aprendizagem tem se baseado num movimento de mobilização dos alunos para uma ação em que eles sejam os sujeitos ativos e reflexivos construindo conhecimentos escolares significativos.

OBJETIVOS
O objetivo do trabalho de atendimento pedagógico multidisciplinar na Escola é significar o processo de aprendizagem dos alunos, identificando numa relação pedagógica como as atividades propostas possibilitam a construção ativa de saberes deles e de nós como docentes em formação.


METODOLOGIA
  A prática pedagógica durante o atendimento multidisciplinar se dá através de atividades que produzam sentido e significado para os alunos, incentivando-os a serem ativos no processo de construção de aprendizagens a partir de suas ações. Os atendimentos ocorrem três vezes por semana durante 2 horas, atendendo duas turmas em horários diferenciados da sala de aula regular.  No primeiro grupo são atendidos os alunos do 1° ao 3° ano do ensino fundamental e o  segundo  grupo atende os  alunos de 4º e 5° ano .
Através dos atendimentos pedagógicos multidisciplinares, pudemos entrevistar os alunos para identificar como eles atribuem diferentes significados para as experiências de aprendizagem que se realizam na sala de aula e no atendimento multidisciplinar realizado por nós, acadêmicas, bem como pelo processo de avaliação da construção de conhecimentos efetuado nos registros de aprendizagem dos alunos. 

RESULTADOS
  Face às ações vivenciadas, pudemos constatar com base nos instrumentos de coleta de dados, em especial os relatos dos alunos, que o atendimento surge como uma alternativa de contínua aprendizagem, através de atividades que estimulam a construção ativa e participativa dos educandos.
Num dos relatos, uma aluna fala que conseguiu “ler melhor” através das dinâmicas propostas, além da atenção individual que os alunos recebem. Uma aluna do 1° ano destaca que na sala de aula regular não acompanha os colegas devido à quantidade de atividades que são escritas no quadro, apontando que “se ela (professora) escrevia pouco no quadro eu escrevo bem rápido e tudo”, descrevendo as atividades do atendimento como “divertidas”, não sobrecarregando os educandos.Percebe-se que a dinamismo, a não rigidez e a não fragmentação do conhecimento no contexto multidisciplinar valoriza a interação do grupo, reforçando a ideia da formação de um time, onde os alunos se percebem como agentes do crescimento em grupo.  
CONSIDERAÇÕES FINAIS
  O processo de construção de conhecimento que se dá durante o atendimento  multidisciplinar vem tornando-se uma experiência significativa para os alunos e para nós acadêmicos do Curso de Pedagogia que estamos num processo de iniciação a docência. A experiência de saberes significativos que dão sentido àquilo que se aprende se constitui num processo de construção, pois a mobilização do aprender tem como referencia uma prática educativa que ao produzir sentido também possibilita o reconhecimento de potencialidades e autoconhecimento. Esta prática tem nos apontado que a escola pode sim ser um lugar de cooperação, parceria e de criatividade.
  
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BECKER, Fernando. A origem do conhecimento e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
DELVAL, Juan. Aprender a Aprender. São  Paulo:Papirus, 1997. 
SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Tempo de aprender: Subsídios para as Classes de aceleração de aprendizagem nível 3 e para toda a escola.2º Edição. Florianópolis: DIEF, 2000.



 

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